De parte das contribuições feitas pelos Participantes e Patrocinadoras aos planos é retirado um valor a título de Taxa de Administração ou Taxa de Carregamento, que teria por fim arcar com a manutenção da administradora dos Planos (PETROS). Esses valores formam o Fundo Previdenciário, que forma o chamado Plano de Gestão Administrativa (PGA), que é o pagamento pelos Serviços de Administração dos contribuintes à Fundação. Isso cobre os custos da PETROS e não dos Planos. Quaisquer custos envolvendo os planos são debitados neles, como por exemplo, contingências judiciais, serviços advocatícios, consultorias específicas, estudos atuariais, etc.
Então, precisamos ter cuidados com o custo da PETROS e com o custo dos Planos:
- Se a Fundação cobra uma Taxa de Administração ou de Carregamento alta e acaba tendo um Fundo Previdenciário que extrapola o custo de gestão e manutenção da Fundação, você está pagando muito pela gestão e reduzindo sua poupança previdenciária a ser investida. Não custa lembrar que as Fundações não têm fim lucrativo;
- Má Gestão, seja com contratações desnecessárias e/ou caras, falhas gerando contingências judiciais, má condução de medidas necessárias ao plano, dentre outras, também prejudicam o plano com um custo exacerbado, que é debitado ao Plano e contamina o resultado, mesmo com boa rentabilidade dos investimentos;
O custo do Plano Previdenciário é um passivo que pode comprometer o resultado final (alcance da meta atuarial e garantia de reservas) independente das contribuições feitas e do rendimento obtido com os investimentos. Por isso é tão importante monitorar também os custos (passivo), e não só o (ativo) contribuições e investimentos.
Repetindo: isso só é possível com transparência na Gestão do Plano.
Vale ressaltar que a PETROS possui um Fundo Previdenciário de mais de R$ 1,5 BI, ou seja, mais de 3 vezes seu orçamento anual, que, diga-se de passagem, é absurdo, principalmente quando se analisa o alto custo por participante da fundação. Por isso, deve-se questionar o montante de Taxa de Administração ou Carregamento pagas, que poderia ser menor. Com isso, teríamos aumento de valores contribuídos e investidos, podendo ajudar a melhora econômico-financeira dos Planos e ajudando, em alguma medida, a mitigar ou reduzir PEDs.
24.04.25
Fernando de Castro Sá
Fernanda Gurjão
Chapa 53 ao Conselho Deliberativo da PETROS
Vote de 19.05 a 02.06.25. Seu voto define nosso futuro
UNIÃO E SUSTENTABILIDADE
Prezado senhor,
Em sua segunda prestação de contas, afirmaste que o CD aprovou as demonstrações financeiras. Houve ressalvas? Se não, por que então nos traz essa informação?
Agradeço a atenção e torço que tenha sucesso.
At.te,
Eduardo Ferreira
Não houve ressalva. Mas julguei importante a informação aos Participantes
Acho que esse Conselho tem que informar e cobrar essa redução de custos à Petros e não informar ao participante, afinal a finalidade do Conselho Deliberativo é essa mesmo que são eleitos para esse fim.
Caro Fernando seria interessante que o atual organograma administrativo da Fundação Petros bem como o número respectivo de funcionários por gerência e total. Da mesma forma os contratos terceirizados existentes seja em atividades básicas seja em consultorias específicas. Tal transparência proporcionaria aos participantes uma reflexão sobre o real custo benefício da gestão da Petros.