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PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)

Por Fernando Sá (Conselheiro Deliberativo da Petros, 2021 – 2025)

Prezados Participantes,

No dia de ontem, a imprensa nacional noticiou o interesse do governo federal na participação dos fundos de pensão estatais como investidores em projetos de infraestrutura integrantes do denominado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e me atenho aqui a matéria especifica publicada por “O Globo”, com autoria de Geraldo Doca, intitulada “Com Orçamento apertado, governo quer fundos de pensão de estatais em obras do PAC”.

A matéria informa que: “sem margem no Orçamento e com aumento de despesas obrigatórias, o governo quer que os grandes fundos de pensão das estatais retomem os investimentos em infraestrutura, sobretudo nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”. A matéria segue informando que “o tema foi tratado nesta quarta-feira entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), da Petros (da Petrobras), da Funcef (Caixa Econômica Federal) e do Postalis (dos Correios) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad”, bem como dispondo sobre uma discussão no governo para “mudar a política de investimentos desses fundos, que se tornou mais rigorosa após a experiência malsucedida dos fundos de pensão, durante gestões petistas no passado”.

A referida matéria trouxe um turbilhão de manifestações dos Participantes nas redes sociais e diretamente a mim, como Conselheiro da PETROS. Desta forma, conforme carta que anexo à presente prestação de contas:

  1. solicitei que o Sr. Presidente da PETROS traga esclarecimentos ao Conselho Deliberativo sobre o assunto, vista sua participação na referida reunião em Brasília.
  2. sugeri que seja estabelecida governança própria e rígida, com sistema de consequências específico, para investimentos realizados na área de infraestrutura e vinculados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Saudações,

Fernando de Castro Sá
(22.08.24)

Este post tem 5 comentários

  1. José Cardoso de Mattos Filho

    Por favor não aceite participar de investimento temerário a dos governos…estamos cheios de Peds

    Estamos falindo.

  2. ALFREDO JOAO SALLES

    Parece notícia requentada mas não é. Será que somente o Conselheiro Fernando Sá está enxergando os problemas que poderão surgir novamente na Petros com este tipo de medida? E os outros Conselheiros, o que acham? Silêncio Profundo!!! Por certo a diretoria da Petros, se fizer alguma manifestação, será no modo padrão, sem esclarecer aos participantes este absurdo de medida pretendida. Os Conselheiros eleitos deveriam ter como premissa básica, avaliar a saúde financeira da Petros e os investimentos com elevado risco para os participantes. Mas precisa ter conhecimento técnico mínimo para fazer esta avaliação, ter uma noção mínima de riscos, entender minimamento o balança contábil da Petros, e identificar as possibilidades de riscos para os participantes ao aprovar a participação da Petros neste tipo de medida proposta. Fica parecendo que o Conselheiro Fernando Sá está isolado neste questionamento, como já aconteceu em outras manifestações, e o silêncio do CD da Petros é no mínimo asssustador e surpreendente. Em vidas passadas tivemos várias situações parecidas com a interferência direta do governo da época e deu no que deu. Estamos pagando uma conta salgada por conta do desconhecimento dos ex-diretores e ex-conselheiros que nada fizeram com medidas populares e que trouxeram grandes perdas para os participantes. Quem está tranquilo com esta nova ameaça? O CD da Petros está tranquilo? A Diretoria da Petros está tranquila? E as entidades de federações de petroleiros, estão tranquilos? Que surjam novas vozes para pelo menos questionar mais esta medida absurda contra os fundos de pensão, principalmente a nossa Petros.

  3. Paulo Cezar Pereira da Cruz

    Não é possível que isso volte a acontecer, estamos até hoje pagando uma conta que não é nossa.

  4. JOSE BATISTA DOS SANTOS

    É um convite, uma idéia, uma proposta ou será uma determinação governamental ? Independente da intenção e forma de participar para atender uma necessidade do governo, então porque não atender, em contrapartida náo o governo / Petrobras não resolve o problema dos BENEICIÁRIOS APOSENTADOS que já. perderam em torno de 40% do valor da suplementação, em função dos deficits por motivos de amplo conhecimento dos órgãos governamentais bem como da patrocinadora.

  5. José Batista dos Santos

    TEXTO EDITADO EM FUNCAO DE ERROS

    É um convite, uma idéia, uma proposta ou será uma determinação governamental ? Independente da intenção e forma de participar para atender uma necessidade do governo, então não seria oportuno negociar, em contrapartida, o problema dos APOSENTADOS que já perderam em torno de 40% do valor da suplementação, em função dos deficits gerados por motivos de amplo conhecimento dos órgãos governamentais bem como da patrocinadora. A experiência passada deixou essa herança para os beneficiários e agora o governo volta a propor a repetição do mesmo procedimento. O GOVERNO ESTÁ COM PROBLEMA ORCAMENTARIO PARA INVESTIMENTOS FUTUROS. OS APOSENTADOS ESTAO COM PROBLEMAS ORCAMENTARIOS PARA MANTER A SUBSISTENCIA.

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