Notas do CD

NOTA DO CONSELHEIRO – 20/02/2020

APROVAÇÃO DO NOVO PED!!!

O Conselho Deliberativo (CD), em reunião ordinária realizada no dia de hoje, aprovou a proposta do Plano de Equacionamento do Déficit Técnico referente de 2018 – Novo PED.

As contribuições extraordinárias, com a adoção de ALÍQUOTA ÚNICA foram estabelecidas em:

PARTICIPANTEPPSP-NRPPSP-R
Ativos12,00%10,56%
Assistidos13,59%12,05%

Juntamente com a aprovação do Novo PED, foram aprovados: os regulamentos do PPSP-R e PPSP-NR, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – a ser celebrado com a PREVIC – e as premissas atuariais para 2019.

Vale ressaltar a significativa redução de 0,8% da Taxa de Juros em relação a 2018, redução essa que só foi possível em função dos expressivos resultados dos investimentos em 2019.

Com taxas de 4,43% para o PPSP-R e 4,37% para PPSP-NR, a Petros passa a ter uma das menores taxas do segmento de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), fator de extrema importância para a Fundação face à queda de juros no Brasil.

O processo agora segue para aprovação das Patrocinadoras, e dos órgãos de controle SEST e PREVIC. No momento está mantida a previsão de implantação para o mês de abril.

Finalizo, reforçando nosso compromisso de continuar em busca da origem do déficit, bem como de ações que possam de alguma forma minimizar essa carga que foi colocada sobre nós.

O NOVO PED É UM PALIATIVO; JAMAIS A SOLUÇÃO

José Roberto e Herval
Conselheiro Deliberativo
2019-2023

55 Comentários

  • Luiza Kulitch

    O que será possível fazer se for verificado alguma incoerência na “origem do déficit, bem como de ações que possam de alguma forma minimizar essa carga que foi colocada sobre nós.”, uma vez que esse novo plano incorporou os valores do PED 2013-2015 + DÉFICIT de 2018.
    Outra pergunta: COMO FICA O DÉFICIT registrado em 2019?

    • Herval Filho

      Não, Ricardo. O Novo PED substitui a cobrança que utilizava uma tabela progressiva para as faixas salariais por uma alíquota única a ser aplicada ao benefício Petros. Posteriormente a Petros divulgará uma fórmula de cálculo.

        • Herval Filho

          Prezado amigo, nos conhecemos ainda jovens, em 1972. A Petros ainda iria completar dois anos de existência, em julho, e sequer imaginávamos que seríamos colegas de Escola Técnica Federal da Bahia e de empresa, porque fomos admitidos no mesmo dia. Muita coisa mudou desde então. Nos aposentamos com a certeza de que nossa luta, suor e esforço seriam recompensados com um beneficio equivalente àquilo que contribuímos. Hoje, nos resta seguir em frente, porque não há outra opção. Desistir, nunca; retroceder, jamais!

  • Sérgio Luciano

    Herval e José Roberto. Excelente esse canal de divulgação das notícias da Petros. E também será muito importante para respostas a dúvidas frequentes que assola a todos nós participantes e assistidos.

    Abracos
    Sergio Luciano
    Grupo Nossa Petros

    • Herval Filho

      Grato, Sérgio Luciano. O Nossa Petros muito tem contribuído para o aprofundamento do processo de valorização do papel de guardião dos seus direitos, que os participantes deve exercer, sempre. Muitos não se preocuparam com isso por acreditar que o que acontecia com os outros jamais aconteceria conosco.

  • Edson pinheiro

    O PED de 2019 será lançado no proximo ano com a rubrica oscilante, por isso e para isso foi criada. Nós, mantenedores, estamos aqui para cobrir qualquer prejuizo. Que venha quantos aparecerem. Estamos convictos e satisfeitos com a gestão, por isso concordo 3m pagar deficit, PLR, UBER e tudo que nossos gerentes e conselheiros solicitem. Eles merecem, pois administram nossos recursos com responsqbilidade e lealdade. Parabenizo a todos pelo belo trabalho.

  • Sérgio Luciano

    O que foi aprovado hoje no CD é o NPP que inclui o PED 2015 + PED 2018? Ou apenas foi aprovado o PED relativo ao deficit acumulado de 2016, 2017 e 2018?

    Sergio Luciano

  • Herval Filho

    Prezado Edson, o ideal seria não termos déficit atuarial e estarmos nos reunindo para discutir o pagamento de um 14° salário. Infelizmente, o déficit não é uma miragem e só aconteceu por razões de ordem estrutural, conjuntural e má gestão. Não dá para olhar para o retrovisor da vida e a opção e seguir adiante e estabelecer novas formas de gerir e fiscalizar aquilo que nos pertence. A Petros não pertence a sua gerência executiva ou ao conjunto de conselheiros. Eles passarão. Os “donos” da Petros são todos aqueles que investiram na construção desse patrimônio. Ao meu ver, finalmente resolveram se apropriar daquilo que lhes pertencia, desde a sua criação, em julho de 1970.

  • Marcia Antico Prata Silva

    Finalmente um canal de comunicacao seguro e confiável graças à transparência das informacoes. Confio em suas gestões e agradeço pelo respeito

  • Epitácio Bandeira Filho

    Esses percentuais são incidentes sobre a mesma base da contribuição normal? Pago 14,9% e pagarei mais 10,56% sobre a mesma base?

    • Herval Filho

      Sim, sobre a mesma base. Você paga 14,9% de contribuição normal sobre um BD Petros, que é o seu salário de contribuição. Estamos falando da contribuição extraordinária que é atualmente paga por você, também sobre sua contribuição Petros, mas que usava uma tabela progressiva. Agora estamos falando de uma alíquota única, de 10,56% sobre o seu salário de contribuição Petros, no seu caso por ser da ativa e Repactuado.

  • Marcelo Carlos Amorim de Souza

    Em abril poderemos fazer a migração para o novo plano??? Sem parcelas de equacionamento e Que nos da a opção de saque de até 15% do montante???????

  • JOILSON MONTEIRO DOS SANTOS

    Considerando que uma das premissas ATUARIAIS ATUAL, e que o PPS-1 exista até o ANO de 2124 , de forma a pagar o seu ultimo assistido . Solicito que seja analisado a determinação de uma data final para o PPS-1 , muito mais REALISTA , para no máximo daqui a 45 ANOS, e se no ano de 2065 ainda existir alguns assistidos, ele sejam devidamente indenizados e PLANO SEJA EXTINTO.
    Com está ação estaremos retirando dos cálculos atuariais ATUAIS, no mínimo a TAXA de administração atual de 4% sobre as contribuições ( Ver Artigo 86, 87 e 88 do Regulamento PETROS NR ).

    • José Roberto

      Caro Joilson,
Primeiramente me desculpe pela demora em respondê-lo, pois como não sou atuário e acredito que você também não o seja, quis obter algumas informações antes de fazê-lo.
Os cálculos atuariais levam em conta Tábuas de Mortalidade, sobre as quais se aplicam regras estatísticas, levando em consideração o perfil dos participantes do plano, dentre outros fatores. Ao chegar-se no ano de 2124, como citado por você, para o último assistido, com certeza, mesmo que remota a possibilidade deve estar presente.
Porém, entendo que isso não é o mais relevante, a relevância está na curva de amortização do déficit ao longo do tempo, pois mesmos que haja um único participante após um longo período o impacto no cálculo será mínimo.
Para contextualizar, vou citar alguns números aproximados que valem tanto para o PPSP-R quanto para o PPSP-NR, relativos ao percentual de amortização do déficit ao longo do tempo:
=> após 10 anos (2029) = 32%
=> após 20 anos (2039) = 63%
=> após 30 anos (2049) = 86%
=> após 40 anos (2059) = 97%
ou seja, mesmo que fosse considerada sua proposta de 2065 como término do plano, veja que o percentual residual seria inferior a 3%. Portanto, mesmo não sendo atuário, conforme já citei anteriormente, entendo que o impacto seria mínimo, além do que os cálculo atuariais seguem normativos específicos os quais devem ser respeitados.
Por fim, no tocante à Taxa de Administração por você citada, a mesma não guarda qualquer relação com os cálculos atuariais, sendo os valores pagos tratados a parte no Plano de Gestão Administrativo (PGA).
Att,
José Roberto
Conselheiro Deliberativo
2019 – 2023

    • JOILSON MONTEIRO DOS SANTOS

      Caro José Roberto, a argumentação para justificar o DEFICIT de 5,2 BILHÕES referente a FAMILIA REAL, está fundamentado na grande diferença de idade entre o Beneficiário e sua dependente CONJUGE, tempo que varia de 20 a 40 anos de diferença em alguns casos, representando em torno de 16% por atual DEFICIT do ordem de 33 BILHÕES,
      Sendo assim, eu não consigo entender porque a limitação do tempo de duração do plano só amortiza 3% do DEFICIT ?
      Gostaria da saber afinal de contas quantos são os beneficiados pela rubrica do DEFICIT de 5,2 BILHÕES, referente a FAMÍLIA REAL ? Quantos afinal estão sendo agraciados com este DEFICIT, ou seja, estamos sendo convocados a pagar a JOIA de quantos participantes do plano PETROS ? Na minha estimativa este numero beira uns 3 MIL, o que não chega a 3 % dos participantes do plano .
      Alerto para que conheça a RESOLUÇÃO – 49 de outubro de 1997, a qual deveria ter sido estendida a muito tempo ao pessoal da ATIVA .

      • José Roberto

        Caro Joilson, os números que passei foram baseados na curva de amortização do plano. Infelizmente, mesmo não sendo atuário, posso lhe garantir que esse cálculo não é tão simples quanto parece. A solução para o problema da Família Real, deveria ter sido tomada em 2002, quando o PPSP foi fechado e a inscrição de novos dependentes deveria ter sido controlada com pagamento de joia ou aumento das alíquotas de contribuição. Como nada disso foi feito, as correções atuariais sobre esse impacto levou aos R$ 5,2 bi. Caso vc queira aprofundar o assunto, oriento-o a enviar sua demanda diretamente à área de atendimento da Petros, pois não posso te ajudar além disso.

  • Regina Maria C S Teixeira

    Qual o montante total arrecadado pela Petros através da captura de valores das nossas reservas de pecúlio, que agora ficaram limitadas por esse novo regulamento?

  • Joe Pinheiro

    Os senhores são funcionários da Petros? Eu não sei como consegui me tornar advogado, pq eu sou muito burro!! Mas, fico até feliz pq pelos comentários, ninguém entendeu absolutamente nada! Continuamos pagando para recompor o maior assalto coletivo do planeta!

  • LUIZ ANTONIO goulart

    Por favor seja honesto e “abra os números!!!”
    De onde tiraram estes percentuais???
    Quais os valores $ geraram este déficit, mostre às rubricas e explique para todos os beneficiários da Petros!!! TRANSPARÊNCIA É O QUE QUEREMOS, não uma retransmissão da decisão do indicado pela Petrobrás…. responda por favor!!!
    Enviado do meu iPhone

    • José Roberto

      Os números obtidos são fruto de cálculos atuariais tendo por base as premissas definidas, dentre elas a taxa de juros. Esses cálculos, de grande complexidade, são feitos por atuário externo e nesse caso, validado por um segundo atuário também externo.
      Quanto à origem do déficit, temos nos posicionado de maneira incisiva no CD, para que a Petros detalhe os números, sendo esse ponto foi objeto de complemento ao nosso voto que aprovou o Novo PED no dia de hoje.
      Por fim, a decisão de hoje quanto à aprovação do Novo PED, foi unânime entre os seis membros do CD e, portanto, sua afirmação não tem qualquer sentido.
      Estamos há 3 meses no conselho e, além de muito trabalho, o que tenho visto é o compromisso de todos em virar essa triste página da história de nossa Fundação.

    • José Roberto

      Todas as contribuições são paritárias entre participantes e assistidos. No tocante aos aportes das Patrocinadoras o mesmo só poderá ser feito, após aprovação do Novo PED em todas as instâncias.

    • José Roberto

      Esse ponto não foi objeto do Novo PED. O que houve, durante às negociações, foi o compromisso do Presidente Bruno Dias em reavaliar a situação das diferentes alíquotas de contribuição normal.

  • Nilton Manhães

    Considerando que uma das premissas ATUARIAIS ATUAL, e que o PPS-1 exista até o ANO de 2124 , de forma a pagar o seu ultimo assistido .
    Solicitamos que seja analisado a determinação de uma data final para o PPS-1 , muito mais REALISTA , para no máximo daqui a 45 ANOS, e se no ano de 2065 ainda existir alguns assistidos, ele sejam devidamente indenizados e PLANO SEJA EXTINTO.
    Com está ação estaremos retirando dos cálculos atuariais ATUAIS, no mínimo a TAXA de administração atual de 4% sobre as contribuições ( Ver Artigo 86, 87 e 88 do Regulamento PETROS NR ).
    Aguardo uma resposta a solicitação descrita acima.

    • José Roberto

      Caro Milton,
      Primeiramente me desculpe pela demora em respondê-lo, pois como não sou atuário e acredito que você também não o seja, quis obter algumas informações antes de fazê-lo.
      Os cálculos atuariais levam em conta Tábuas de Mortalidade, sobre as quais se aplicam regras estatísticas, levando em consideração o perfil dos participantes do plano, dentre outros fatores. Ao chegar-se no ano de 2124, como citado por você, para o último assistido, com certeza, mesmo que remota a possibilidade deve estar presente.
      Porém, entendo que isso não é o mais relevante, a relevância está na curva de amortização do déficit ao longo do tempo, pois mesmos que haja um único participante após um longo período o impacto no cálculo será mínimo.
      Para contextualizar, vou citar alguns números aproximados que valem tanto para o PPSP-R quanto para o PPSP-NR, relativos ao percentual de amortização do déficit ao longo do tempo:
      => após 10 anos (2029) = 32%
      => após 20 anos (2039) = 63%
      => após 30 anos (2049) = 86%
      => após 40 anos (2059) = 97%
      ou seja, mesmo que fosse considerada sua proposta de 2065 como término do plano, veja que o percentual residual seria inferior a 3%. Portanto, mesmo não sendo atuário, conforme já citei anteriormente, entendo que o impacto seria mínimo, além do que os cálculo atuariais seguem normativos específicos os quais devem ser respeitados.
      Por fim, no tocante à Taxa de Administração por você citada, a mesma não guarda qualquer relação com os cálculos atuariais, sendo os valores pagos tratados a parte no Plano de Gestão Administrativo (PGA).
      Att,
      José Roberto
      Conselheiro Deliberativo
      2019 – 2023

  • Oscar Antunes Pimentel Dantas

    Quaisquer respostas, mesmo convicente, não nos deixarão seguros de uma bia gestão. O que observamos é q o interesse político está acima dos interesses dos contribuintes que hoje, após pagarem mais de 35 anos para terem uma aposentadoria decente, caem morto ao som do disparo de uma arma – se suicidando – por não terem condições de se manterem com a introdução do famigerado Equacionamento.
    Um assalto nos nossos salários sem termos o direito de sabermos, claramente, o que e pq estamos pagando.
    Se a empresa colocou pessoas de má indole para cumprir suas falcatruas, que ela arque sozinha essa má gestão.
    Tenho desprezo, rancor e ódio dos roubos realizados na Empresa.
    Er contra estes q todos deveriam se voltar e realizar ações duras para suas reposições.
    E jamais vimos uma nota sequer de uma nossa entidade representativa.
    Uma VERGONHA.

  • MAGNO

    Bom dia, sou PSPP-R, ativo, pelo que entendi vou pagar 14,9 contribuição normal mais 10,9 para o PED, É correta essa minha afirmação, aguardo retorno obrigado pela atenção Magno.

  • Marcelo

    Srs. JRoberto e Herval, quer dizer que em relação ao PP3 , não tem nenhuma perspectiva de data de possível aprovação para repassar para os ex-funcionários da BR que sairão no PDO sem aposentadoria e estão aguardando ansiosos por esta posição?

    • José Roberto

      Conforme divulgado, em função da necessidade de se cumprir o prazo legal para equacionamento do déficit de 2018, o PP3 foi postergado.
      A previsão atual é de que seja aprovado ainda no primeiro semestre desse ano, porém ainda não há um cronograma definido.

  • Fernando jose de Castro rezende

    É possível dar um exemplo claro? Para um salário de 18000,00 bruto incluindo Petros e INSS para um repactuado , quanto sei-a a contribuição normal e quanto seria a contribuição extraordinária?

    • José Roberto

      Reduza do seu salário bruto o valor do INSS e aplique sobre o saldo o percentual relativo ao seu plano. Ou seja, a contribuição extraordinária incide apenas sobre o benefício Petros.

  • Jairo Ferreira

    Prezado conselheiro, para quem aderiu ao PDO como ficará a situação; em relação PP3, fazendo a opção de continuar na PETROS pagando apenas a taxa de administração e equacionamento? Antes de sair não consegui olhar o simulador e para que possa continuar preciso entender como fica caso decida permanecer e aderir ao PP3.

    • José Roberto

      A situação daqueles que saíram no PDO da BR, guarda uma série de particularidades para as quais oriento-o a consultar diretamente a área de atendimento da Petros.

  • isabelapp07

    Boa tarde.
    Com relação aos Remidos e Autopatrocinados, quanto à possibilidade de se aposentarem pela Petros (aposentadoria normal ou antecipada) sem estarem aposentados pelo INSS, terão as mesmas condições que os participantes ativos?

    • José Roberto

      A Petros irá divulgar os novos regulamentos juntamente com um “perguntas e respostas” mais frequentes. Peço que aguarde a divulgação e, posteriormente, encaminhe suas dúvidas à Petros, caso persistam.

  • Juvenal Righetti

    Queria saber se a atual diretoria da PETROS não pretende acionar juridicamente a PETROBRAS? Se a PETROS está nessa situação a culpa foi da PETROBRAS por improbidade administrativa, foi ela quem colocou os ladrões para tomar conta do cofre da PETROS! Quando os bandidos causaram prejuízo na PETROBRAS e as ações despencaram os AMERICANOS entraram na justiça e a PETROBRAS teve que pagar, porque não pagar também os prejuízos causados à PETROS?

    • José Roberto

      A Petros vem tomando algumas ações no sentido buscar ressarcimento. Porém, comprovar esse vínculo entre pessoas jurídicas diferentes não é nada fácil. Além disso, ações sem provas podem gerar sucumbência que a Petros teria que pagar em caso de perda da ação. Por isso, apesar de todos quererem isso, o caminho não é nada fácil.

  • JOILSON MONTEIRO DOS SANTOS

    Caros José Roberto e Herval, com relação a mensagem referente a linha do tempo PETROS , favor verificar e corrigir o percentual do DEFICIT de Setembro de 1984 ( FAT e FAC ) , o qual gerou em DEFICIT atuarial de 120 % do patrimônio da PETROS , e não 20% como informado. Salvo outros pontos relevantes que também deveriam ter sido citados, podemos constatar que todas estas ocorrências se deram sob a GESTÃO da PATROCINADORA/PETROBRAS, e quanto a isto nada mudou . Então pergunto …qual a garantia que teremos que daqui pra frente a PETROBRAS , não vai nos impor novas PERDAS ???
    Concluindo, perdemos no final de 2019 uma excelente oportunidade de negociar a GESTÃO do PLANO PETROS, no entanto, estamos abrimos mãos de direitos como pecúlio,13° salario, e outros, e dando mais poder a gestora do PLANO,
    que a grande responsável pela situação do DEFICIT ATUARIAL existente .

    • Herval Filho

      Prezado Joílson, permita-me corrigir um erro de interpretação no seu comentário. Não há um erro no percentual do déficit. Considerando que a totalidade do patrimônio do PPSP corresponde a 100%, a superação do passivo em 20% significa exatamente 120% de déficit do plano. No que tange a garantia de que não teremos, de agora em diante, perdas impostas pela Petrobras não é possível responder sem antes entender que o nosso papel no conselho é justamente fazer com que os nossos direitos de participantes dos planos sejam respeitados pelos instrumentos garantidores preconizados no Regulamento dos Planos. Com relação a oportunidade perdida, respeito o seu ponto de vista, mas as informações que temos e as responsabilidades que assumimos, desde que fomos eleitos, nos demonstram que não estamos abrindo mão e sim tornando o PPSP perene.

    • JOILSON MONTEIRO DOS SANTOS

      Prezado Herval, para que não fique nenhuma dúvida de interpretação, esclareço que para cada R$ 100,00 do patrimônio existente na PETROS em 1984, seria necessário R$ 120,00 a mais para cobrir o DEFICIT ATUARIAL, o qual foi gerado pela implementação do FAT e FAC( Ver Art. 41, 42 e 48 do regulamento ), ou seja, a PETROS tinha que ter um patrimônio R$ 220,00 para cada R$ 100,00. uma dívida bem maior em percentual do que a atual que está chegando agora no final de 2018 a R$ 36 Bilhões , para um patrimônio na ordem de R$ 64 Bilhões , ou seja em torno de 56 % . Alerto ainda que os DEFICITs ATUARIAIS atualmente existente, todos foram identificados pelos conselheiros do conselho DELIBERATIVO e FISCAL, a mais de 14 ANOS, no entanto, não foi implementada nenhuma ação EFICAZ para se evitar a situação ATUAL. Alguns conselheiros que ainda participam do atual CONSELHO, chegaram a admitir que existiam esqueletos guardados em armários dentro da PETROS, os quais eles não sabiam da sua EXISTÊNCIA. Para mim fica uma grande dúvida até onde eles não sabiam, já que se julgam tão COMPETENTES E EXPERIENTES ?
      Concluindo, não tenho nenhum motivo para acreditar que a PETROBRAS continuando como GESTORA do nosso PLANO de Previdência PRIVADA, tenha a REAL INTENÇÃO de reverter está situação que ela própria CRIOU . Basta analisar o processo de REPACTUAÇÃO DE 2006/2007 e 2012, QUE TINHA A MESMA PROMESSA de PERENIZAR o PLANO PPS-1, passado 10 anos da repactuação 2006, nos anos de 2013,2014, 2015 e 2016 o DEFICIT ATUARIAL EXPLODE, sendo obrigado a implementação do atual PED .
      Boa Noite ,

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